- dezembro 6, 2018
- Posted by: Fcap Jr.
- Category: Novos Negócios
Google, Uber e Paypal. Você certamente conhece alguma dessas empresas, mas sabe o que elas têm em comum? Todas elas já foram Startups! Com ideias disruptivas e um modelo de negócios valioso, essas empresas conseguiram investimentos milionários para inovar no seu mercado de atuação e hoje são verdadeiros gigantes.
Mas o que é, de fato, uma startup?
Apesar de já existir há algum tempo como sinônimo de começar algo (“to start-up”), o termo ganhou a conotação atual quando começou a ser difundido nos Estados Unidos durante a década de 90. Em tradução livre, o Cambridge dictionary define “start-up” como uma pequena empresa que acaba de ser iniciada. Entretanto, isso não é o bastante para caracterizá-las.
As Startups estão imersas em um ambiente de incertezas. Além disso, por estarem em estágio inicial, a inovação é mais estimulada e existe maior incentivo para arriscar ao testar possibilidades, ajustando o produto ou serviço da melhor forma.
Para facilitar ainda mais o seu entendimento, iremos separar alguns atributos que toda startup possui, além do fator da incerteza e da inovação por trás da ideia. São eles:
Modelo de Negócios
É como a empresa gerará valor. Nenhuma startup possui um modelo de negócios consolidado, porque ainda encontra-se na fase de teste, ficando difícil saber se será algo que realmente irá funcionar. A ferramenta mais usada é o Business Model Canvas (BMC) que é um template bastante visual que permite organizar as informações da melhor forma.
Escalável
Crescer cada vez mais dentro da sua proposta. Aumentar a receita em um ritmo mais acelerado do que os custos a fim de tornar o empreendimento algo extremamente lucrativo. É esse fator da escalabilidade uma das justificativas para que grande parte das Startups estejam relacionadas à tecnologia. Afinal, entre manter um negócio como a Netflix ou ter uma rede de locadoras como a Blockbuster, o primeiro torna-se muito mais vantajoso, não é verdade?
Repetível
Poder replicar o produto de forma ilimitada e vendê-lo diversas vezes. Isso quer dizer que o mesmo produto é oferecido ao cliente, sem muitas customizações. O fato da personalização ser reduzida é o que garante a repetibilidade. Em seu estágio inicial, a empresa pernambucana de geolocalização In Loco, por exemplo, oferecia apenas um tipo de serviço para os seus consumidores. Apenas quando foi conquistando investimentos e comprovando a eficácia do que era oferecido, começou a diversificar o seu portfólio.
Por ter essas características, as Startups são consideradas apenas uma fase pelo qual as empresas passam. Após ter o seu modelo de negócios validado e a partir do momento que alcançam a escalabilidade através de uma receita sustentável, deixam de ser denominadas assim.
Um conceito bastante difundido hoje é o de Lean Startup ou “Startup Enxuta”. Criado por Steve Blank, professor da Stanford University, é uma forma de simplificar e sistematizar a criação de uma empresa. Essa metodologia visa filtrar as etapas usadas para começar um negócio e eliminar os processos desnecessários. Com isso, possibilita um maior espaço para a experimentação. É constituído de três pilares:
Business Model Canvas, que já explicamos anteriormente.
Desenvolvimento ágil: Quando não há perda de recursos nem de tempo, pois o produto é desenvolvido de maneira iterativa, ou seja repetidas vezes, e incremental, que corresponde a possibilidade de desenvolver. Na metodologia tradicional o produto já deve estar pronto para validação junto aos investidores.
Minimum Viable Product ou Mínimo Produto Viável (MVP): É uma versão inicial que permite ao empresário testar o produto de forma mais econômica e rápida. Mediante o MVP, será possível introduzir a sua proposta no público-alvo e receber feedbacks, além de obter informações do mercado.
Você pode estar se perguntando o que fazer para desenvolver essa ideia. Bem, para uma Startup crescer e impulsionar os seus resultados é necessário ter capital. E a melhor forma de adquirir esse investimento é através de programas. Vejamos quais são as principais.
As Aceleradoras selecionam empresas que possuem alto potencial de crescimento baseando-se no seu modelo de negócios para que virem sócias do empreendimento e venham a possuir retorno quando a empresa crescer.
Nesse tipo de programa, os empresários das Startups ganham suporte de empreendedores mais experientes, que irão utilizar de metodologias de aceleração, e de parceiros, que irão fornecer seus produtos ou serviços gratuitamente ao acelerado.
Além disso, é comum que as aceleradoras façam um investimento chamado de “dinheiro de sobrevivência“, para que o acelerado possa financiar o seu empreendimento e sua vida pessoal enquanto o programa ainda está em andamento.
As incubadoras são projetos governamentais que apoiam Startups de acordo com a necessidade do setor ou da região. Para fazer parte, é preciso ter um plano de negócios detalhado da empresa a fim de ter a verba pública aprovada. Normalmente, o apoio é realizado por consultores.
O programa possui uma lógica que pode ser dividida em quatro etapas: modelagem de negócios, lançamento do produto e maturação do negócio. Dependendo do resultado final de cada Startup, pode-se manter a empresa no programa por mais um período, conhecido como associação, onde o negócio continuará sendo acompanhado de perto.
São pessoas físicas que decidem investir do seu próprio dinheiro por acreditarem no potencial de retorno da Startup. Além de dar o aporte financeiro, também fornece suporte com a sua rede de contatos e experiência.
Agora você já está mais familiarizado com o mundo das Startups, correto? Vimos a definição do termo, as suas características, a modalidade enxuta e as formas de conseguir desenvolver o negócio. É interessante lembrar que cercar-se de conhecimento antes de dar os primeiros passos é crucial para garantir o seu sucesso. Por isso, a FCAP JR. Consultoria pode te ajudar! Basta clicar aqui para solicitar uma reunião de diagnóstico gratuita.